
A fibrilação atrial e fibrilação ventricular são duas condições que afetam o ritmo cardíaco. E apesar do nome ser parecido, as consequências são variadas.
A fibrilação atrial e a fibrilação ventricular são doenças cardíacas que incluem o termo “fibrilação”. Quando definida como relacionada ao coração, fibrilação refere-se a contrações irregulares muito rápidas das fibras musculares do coração.
No artigo abaixo, explicamos as diferenças entre as duas doenças e suas consequências. Confira!
Quais são os átrios e ventrículos?
O coração é um grande órgão composto por quatro câmaras. As partes do coração onde ocorre a fibrilação determinam o nome da condição.
A fibrilação atrial ocorre nas duas câmaras superiores do coração, também conhecidas como átrios. A fibrilação ventricular ocorre nas duas câmaras inferiores do coração, conhecidas como ventrículos.
Por exemplo, se ocorrer um batimento cardíaco irregular (arritmia) nos átrios, a palavra “atrial” precederá o tipo de arritmia. Mas se ocorrer uma arritmia nos ventrículos, a palavra “ventricular” precederá o tipo de arritmia.
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Como a fibrilação atrial afeta o corpo?
Em um coração saudável, o sangue é bombeado da câmara superior para a inferior (ou dos átrios para os ventrículos) em um único batimento cardíaco.
Durante essa mesma batida, o sangue é bombeado dos ventrículos para o corpo. No entanto, quando a fibrilação atrial afeta um coração, as câmaras superiores não bombeiam mais o sangue para as câmaras inferiores e ele precisa fluir passivamente. Com a fibrilação atrial, o sangue nos átrios pode não esvaziar completamente.
Ela normalmente não é fatal. No entanto, é uma condição médica séria que pode levar a complicações com risco de vida se não for tratada. As complicações mais graves são:
- acidente vascular cerebral
- infarto
- bloqueio de vasos sanguíneos que levam a órgãos ou membros
Quando o sangue não esvazia completamente dos átrios, ele pode começar a se acumular. Ou seja, o sangue acumulado pode coagular, e esses coágulos são o que causam derrames e danos nos membros ou órgãos quando são ejetados dos ventrículos para a circulação.
Como a fibrilação ventricular afeta o corpo?
A fibrilação ventricular é uma atividade elétrica desordenada e irregular nos ventrículos do coração. Os ventrículos, por sua vez, não se contraem e bombeiam o sangue do coração para o corpo.
A fibrilação ventricular é uma situação de emergência. Se você desenvolvê-la, seu corpo não receberá o sangue de que precisa porque seu coração não está mais bombeando. Além disso, se não tratada pode resultar em morte súbita.
A única maneira de corrigir um coração que está passando por fibrilação ventricular é dar-lhe um choque elétrico com um desfibrilador. Mas se o choque for administrado a tempo, um desfibrilador pode reverter o coração para um ritmo normal e saudável.
Por exemplo, se você teve fibrilação ventricular mais de uma vez ou se tem um problema cardíaco que o coloca em alto risco de desenvolver a doença, seu médico pode sugerir que você obtenha um desfibrilador cardioversor implantável (CDI).
Um CDI é implantado em sua parede torácica e possui fios elétricos que se conectam ao seu coração. A partir daí, ele monitora constantemente as atividades elétricas do seu coração.
Além disso, se detectar uma frequência ou ritmo cardíaco irregular, ele envia um choque rápido para retornar o coração a um padrão normal.
Não tratar a fibrilação ventricular não é uma opção. Aliás, um estudo sueco relatou a taxa de sobrevida global de um mês para pacientes com a doença que ocorreram fora de um hospital em 9,5%.
A faixa de sobrevivência foi entre 50% com tratamento imediato a 5% com um atraso de 15 minutos. Mas se não forem tratadas adequadamente e imediatamente, as pessoas que sobrevivem a fibrilação ventricular podem sofrer danos a longo prazo ou até entrar em coma.
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Mantenha seus exames em dia
Dessa forma, como foi possível acompanhar, a fibrilação atrial e ventricular são condições de batimentos cardíacos discordantes, frequência e ritmo excessivos.
Ademais, se isso ocorre quando alguma parte do coração para de se contrair, resulta em um comprometimento no fluxo sanguíneo para o corpo e dentro do coração.
A fibrilação atrial geralmente não é uma situação de emergência e se trata com medicamentos, mas não deve ser negligenciada. Por sua vez, a fibrilação ventricular ocorre devido a alguma doença cardíaca subjacente e pode ser fatal se ignorada.
Mas uma forma de detectar precocemente tais condições é por meio de exames de rotina no coração. Aqui na Pro Rithmo somos especialistas em diagnósticos cardiológicos.
Por fim, esperamos que tenham compreendido a diferença entre fibrilação atrial e fibrilação ventricular e, para agendar um exame, basta clicar no link que está abaixo!