Decifre as palpitações no peito 

decifre as palpitacoes no peito

Toda vez que subimos alguns lances de escada mais rapidamente, é normal sentirmos nosso coração acelerar, que se caracterizam por palpitações no peito. 

O mesmo acontece quando fazemos uma corrida, subimos uma ladeira de bicicleta, fazemos atividades domésticas ou mesmo levamos um susto.

Essa aceleração no coração é relativamente comum e acontece pelo fato do coração estar batendo mais rápido, como forma de enviar mais sangue para outras regiões do nosso corpo, em virtude do esforço físico realizado.

Embora possam ser decorrentes de exercícios ou estresse, as palpitações também podem indicar problemas cardíacos. 

Para saber identificar as palpitações no peito, preparamos o artigo abaixo com algumas informações que podem ser bastante úteis para você!

Mas afinal, o que são as palpitações?

Você já pensou no som que seu coração faz? Sua batida rítmica é como uma festa em seu corpo — uma festa importante que o mantém vivo e saudável.

Seu batimento cardíaco é frequentemente descrito como o som de um tambor ritmado, tum-tum; tum-tum, e é o som do seu coração enchendo-se de sangue e, em seguida, bombeando-o para o resto do corpo. 

Batendo de 60 a 100 vezes por minuto, seu coração está sempre trabalhando duro para manter seu corpo cheio do sangue de que ele precisa para sobreviver.

Às vezes, esse ritmo pode mudar por um breve momento e você pode sentir como se seu coração parasse de bater. 

Por exemplo, talvez você acabou de ver a pessoa por quem é apaixonado, abriu um email com uma oferta para o emprego dos seus sonhos, ou é resultado de um esforço físico ao qual não está acostumado. 

Isso faz seu coração acelerar e você consegue sentido sem nem mesmo tocar no seu peito ou pulso.

Essas batidas são chamadas de palpitações — quando seu coração bate mais rápido do que o normal ou pula algumas batidas. 

Além disso, você também pode se sentir excessivamente consciente de seu próprio batimento cardíaco. Na maioria das vezes, as palpitações são inofensivas e desaparecem por conta própria.

Em alguns casos, no entanto, pode haver uma razão médica por trás deles, chamada de arritmia (ritmo cardíaco anormal).

Mesmo sendo comuns, as palpitações podem fazer você se sentir ansioso e com medo. E por isso, caso elas se tornem um incômodo, você deve procurar seu médico.

Quando não se preocupar com as palpitações?

Muitas vezes não há motivo para preocupação com o coração acelerado. Seu ritmo cardíaco pode mudar devido ao seu estado emocional ou nível de atividade física. 

Pode até mudar por causa do que você colocou recentemente em seu corpo. Isso acontece porque algumas substâncias estimulantes, como o café e até mesmo o chimarrão, podem fazer o coração acelerar.

Ou seja, alguns motivos pelos quais você pode sentir palpitações cardíacas que não significam um problema de saúde cardíaco incluem:

  • Certas emoções, como ansiedade, estresse, pânico ou medo
  • Muita cafeína 
  • Nicotina 
  • Atividade física
  • Febre

É importante lembrar que, embora algumas dessas condições podem não significar que você tem um problema cardíaco, elas ainda podem não ser benéficas para o seu coração. 

Por exemplo, fumar e usar drogas ilegais pode aumentar o risco de um infarto. Para manter seu coração saudável, evite essas substâncias nocivas.

Leia também::: Doenças cardíacas podem ser hereditárias?

Condições de saúde que causam palpitações

Seu coração fornece sangue para todo o corpo, portanto, ele está diretamente conectado a muitos outros órgãos. 

Como resultado, algumas condições de saúde podem causar palpitações cardíacas que significam um ritmo cardíaco anormal denominado arritmia. 

As doenças que frequentemente podem causar uma arritmia incluem:

  • Doenças da tireoide
  • Baixo teor de açúcar no sangue
  • Níveis anormais de potássio no sangue
  • Anemia (contagem baixa de glóbulos vermelhos)
  • Hipotensão, que é a pressão sanguínea baixa
  • Níveis baixos de oxigênio no sangue, que é a baixa saturação

Alguns medicamentos também podem causar arritmias cardíacas, como os usados ​​para tratar a hipertensão, asma ou outros problemas cardíacos.

Para ter certeza de que suas palpitações não são um sinal de algo mais sério, informe seu médico se:

  • Você experimenta palpitações novas ou diferentes
  • Suas palpitações são muito frequentes (mais de 6 por minuto ou em grupos de 3 ou mais)
  • Seu pulso é superior a 100 batimentos por minuto (sem outras causas, como exercícios ou febre) em repouso.
  • Você tem fatores de risco para doenças cardíacas, incluindo colesterol alto, hipertensão arterial ou diabetes 

Quando procurar um médico?

Manter o seu check-up cardíaco em dia é a primeira coisa que você deve fazer. E esse tipo de exame deve ser feito com certa frequência, para garantir que seu coração esteja funcionando corretamente.

Mas no caso da avaliação, um dos principais exames que seu médico pode recomendar para entender melhor suas palpitações é um eletrocardiograma (ECG). 

Nesse exame, eletrodos são colocados em seu peito para registrar os sinais elétricos que regulam seus batimentos cardíacos. 

Você também pode fazer um teste ergométrico, bem como exames de sangue, para procurar sinais de doenças da tireoide, deficiências de vitaminas e marcadores de doenças cardíacas.

Por isso, lembre-se de que um ECG é apenas um “instantâneo” do seu coração naquele momento e pode não refletir o que o seu coração está fazendo durante a arritmia ou quando você está tendo palpitações.

Nesse sentido, um exame Holter pode ter melhor resultado. Nesse exame, um monitor é colocado na cintura da pessoa, de forma não invasiva, por 24 horas ou mais. 

Mas a finalidade do exame é detectar, registrar, quantificar e calcular a variação do ritmo cardíaco durante as atividades diárias habituais do paciente.

Leia também::: Saúde do coração: como é feito o diagnóstico do paciente?

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E caso precise de exames cardíacos, conte com a Pro Rithmo. Somos especialistas em Diagnósticos em Cardiologia.

Estamos localizados no Centro de Porto Alegre, e atuamos a mais de 20 anos na área de diagnóstico em cardiologia, realizando exames de rotina, exames para concursos, medicina do trabalho, entre outros. 

Além disso, também realizamos eletrocardiograma (ECG), testes ergométricos, MAPA 24 horas, Holter 24 horas e ecocardiograma. 

Esperamos que tenham gostado do artigo sobre palpitações no peito e, para aprofundar ainda mais o conhecimento sobre o tema, conheça nosso e-book que preparamos com informações ainda mais completas sobre as palpitações no peito.

Saúde do coração: como é feito o diagnóstico do paciente?

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Vários exames são usados ​​para diagnosticar a saúde do coração. O objetivo é detectar qualquer doença cardíaca que possa existir, e iniciar o tratamento de forma mais adequada.

O diagnóstico precoce é fundamental para se evitar problemas mais sérios, que incluem até mesmo a morte. A saber, as doenças cardiovasculares (DCV) são líderes de mortalidade no Brasil. 

Por exemplo, dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e cerca de 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país. 

São cerca de mil óbitos por dia, números que podem estar sendo agravados em função da pandemia da Covid-19, mostrando ser este um assunto de absoluta relevância.

Por isso, preparamos o artigo abaixo explicando como é feito o diagnóstico da saúde do coração do paciente. Confira!

Como é feito o diagnóstico?

O seu médico começará por recolher o seu historial médico pessoal e familiar, registar os sintomas atuais e passados ​​e fazer exames laboratoriais e um eletrocardiograma. Em resumo, é com base nos resultados da avaliação e dos testes, seu médico pode solicitar mais testes.

Entre eles, podem ser solicitados:

Exames laboratoriais

Os exames laboratoriais incluem exames de sangue para determinar seu risco de doença cardíaca, bem como para avaliar outros sistemas do seu corpo que podem afetar sua saúde cardiovascular.

O sangue é retirado de uma veia em seu braço. Alguns exames exigem jejum de 12 horas, mas a maioria não tem nenhuma restrição alimentar. Os principais exames são:

Perfil lipídico

  • Colesterol total
  • LDL (lipoproteína de baixa densidade), o chamado colesterol “ruim”
  • HDL (lipoproteína de alta densidade), o chamado colesterol “bom”
  • Triglicerídeos

Lipoproteína (a), ou Lp (a)

A lipoproteína (a) é um tipo especial de proteína contendo lipídios. Seus genes, não dieta ou exercício, desempenham o papel principal na determinação do seu nível de Lp (a).

Proteína C reativa (PCR)

Seu fígado produz proteína C reativa (PCR) como parte da resposta do seu corpo a lesões ou infecções. Assim, a inflamação desempenha um papel central no processo de aterosclerose, no qual os depósitos de gordura entopem as artérias. Os resultados dos testes de PCR combinados com outros resultados de exames de sangue e fatores de risco para doenças cardíacas ajudam a criar uma imagem geral da saúde do seu coração.

Homocisteína

Seu corpo usa homocisteína para produzir proteínas e construir e manter tecidos. No entanto, muita homocisteína pode aumentar o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral. e a homocisteína geralmente é solicitada para pessoas com alto risco de desenvolver doenças cardíacas ou com histórico conhecido de doenças cardíacas. Também é usado para pessoas com histórico familiar de doença cardíaca, mas sem outros fatores de risco conhecidos.

Leia também::: O que pode causar a arritmia cardíaca?

Exames não invasivos

Também podem ser solicitados exames não-invasivos, e os principais são:

Eletrocardiograma

Um eletrocardiograma (ECG ou ECG) é uma medida gráfica da atividade elétrica em seu coração. Existem padrões específicos no eletrocardiograma que seu médico procura para determinar se há anormalidades, como fibrilação atrial (um ritmo anormal) ou infarto novo ou antigo.

Durante o teste, você ficará deitado em uma mesa de exame enquanto um eletrocardiógrafo registra as informações. Você será ligado ao eletrocardiógrafo por adesivos em seu peito que estão conectados a fios que levam à máquina. O teste leva menos de cinco minutos.

Ecocardiograma

Um ecocardiograma (“eco”) é um ultrassom do coração. Uma pequena sonda como um microfone, o transdutor, se fixa no peito em vários lugares. As ondas de ultrassom enviadas pelo transdutor refletem nas várias partes do coração. Um computador na máquina determina o tempo que leva para a onda sonora retornar ao transdutor e gera uma imagem com os dados.

ECG de esforço 

Testes de esforço são realizados para ver como o coração funciona sob estresse físico. O coração pode ser estressado com exercícios em uma esteira. 

Durante o teste, você usará eletrodos e fios de eletrocardiograma durante o exercício que farão o registro dos sinais elétricos do seu coração. Também se monitora sua pressão arterial durante todo o teste. 

Ultrassonografia de Carótida

A ultrassonografia carotídea é feita para avaliar o risco de acidente vascular cerebral. No exame se pressiona o transdutor suavemente contra as laterais do pescoço, o que envia imagens de suas artérias para uma tela de computador. Também se monitora o fluxo sanguíneo através das artérias carótidas em ambos os lados do pescoço para verificar se há estenose.

Ultrassonografia Abdominal

Seu médico também pode querer que você faça uma ultrassonografia abdominal para rastrear um possível aneurisma da aorta abdominal. O exame ocorre com a colocação do transdutor contra a pele do abdome, movendo-se de uma área para outra. Assim, o transdutor envia imagens para uma tela de computador e monitora o fluxo sanguíneo através da aorta abdominal para verificar se há um aneurisma.

Monitor Holter

Um monitor Holter é uma máquina pequena e portátil que você usa por 24 horas. Ele permite a gravação contínua do seu ECG à medida que você realiza suas atividades diárias. Além disso, você deverá a manter um registro diário de suas atividades e sintomas. Afinal, este monitor pode detectar arritmias que podem não aparecer em um ECG em repouso que registra apenas por alguns segundos.

Leia também::: Quais os efeitos da pressão alta na saúde cardiovascular? 

Quando consultar o seu médico

Mas se você suspeitar que pode ter uma doença cardíaca, marque uma consulta com seu médico. Fatores que o colocam em maior risco de doença cardíaca incluem:

  • história familiar de doença cardíaca
  • história de tabagismo
  • obesidade
  • alimentação ruim
  • idade

Seu médico pode realizar um exame físico, solicitar exames de sangue ou usar outros exames para verificar se há problemas no coração ou nos vasos sanguíneos. 

Esses testes podem ajudá-los a diagnosticar doenças cardíacas e desenvolver um plano de tratamento.

A saber, as complicações da doença cardíaca incluem infarto e acidente vascular cerebral. Você pode reduzir o risco de complicações com diagnóstico e tratamento precoces. 

Por isso, converse com seu médico se tiver alguma preocupação, eles vão ensiná-lo a identificar os sintomas de doenças cardíacas e manter sua saúde em dia!

E para saber mais sobre saúde do coração e diagnóstico, confira também o vídeo que preparamos para o nosso canal do Youtube. É só dar o play abaixo!

O que pode causar a arritmia cardíaca?

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Uma arritmia cardíaca descreve um batimento cardíaco irregular. Com essa condição, o coração de uma pessoa pode bater muito rápido, muito devagar, muito cedo ou com um ritmo irregular.

 

A saber, as arritmias ocorrem quando os sinais elétricos que coordenam os batimentos cardíacos não estão funcionando corretamente. Por exemplo, um batimento cardíaco irregular pode parecer um coração acelerado ou palpitante.

 

Mas muitas arritmias cardíacas são inofensivas. No entanto, se forem altamente irregulares ou resultarem de um coração fraco ou danificado, as arritmias podem causar sintomas e complicações graves e potencialmente fatais.

 

No artigo abaixo, explicamos o que é arritmia cardíaca, e o que as causam. Confira!

 

O que é arritmia cardíaca?

A arritmia cardíaca refere-se a um grupo de condições que fazem com que o coração bata de forma irregular, muito lenta ou muito rápida.

 

Existem várias categorias de arritmia, incluindo:

 

  • bradicardia ou batimento cardíaco lento
  • taquicardia ou batimentos cardíacos acelerados
  • batimento cardíaco irregular, também conhecido como vibração ou fibrilação
  • batimento cardíaco precoce ou uma contração prematura

 

A maioria das arritmias não é grave e não causa complicações. Alguns, no entanto, podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral ou parada cardíaca.

 

Leia também::: Sintomas da má circulação que não devem ser ignorados

 

O que causa a arritmia cardíaca?

Qualquer interrupção nos impulsos elétricos que estimulam as contrações cardíacas podem resultar em arritmia.

 

Por exemplo, vários fatores podem fazer com que o coração funcione incorretamente, incluindo:

 

  • abuso de álcool
  • diabetes
  • transtorno por uso de substâncias 
  • tomar muito café
  • doença cardíaca, como insuficiência cardíaca congestiva
  • hipertensão arterial (pressão alta)
  • hipertireoidismo, ou uma glândula tireoide hiperativa
  • estresse
  • cicatrizes do coração, muitas vezes devido a um infarto
  • fumar
  • certos suplementos dietéticos e de chás
  • alguns medicamentos
  • alterações estruturais no coração

 

Mas uma pessoa com boa saúde cardíaca dificilmente experimentará arritmia de longo prazo, a menos que tenha um gatilho externo, como um transtorno por uso de substâncias ou um choque elétrico.

 

No entanto, um problema cardíaco subjacente pode significar que os impulsos elétricos não viajam corretamente pelo coração. Isso aumenta o risco de arritmia.

 

Leia também::: O que é medicina integrativa e como se aplica à saúde cardiovascular?

 

Sintomas e diagnóstico

A arritmia pode não causar sintomas perceptíveis. No entanto, um médico pode detectar uma arritmia cardíaca durante um exame de rotina ou após solicitar um eletrocardiograma (ECG).

 

Mesmo que uma pessoa perceba sintomas, isso não significa necessariamente que ele tenha uma arritmia grave.

 

Algumas pessoas com arritmias com risco de vida podem não apresentar sintomas, enquanto outras com sintomas podem não ter uma arritmia grave.

 

É por isso que o check-up cardiológico é algo fundamental. Mas por meio dele é possível detectar precocemente a arritmia cardíaca e iniciar o tratamento mais apropriado evitando problemas graves futuros.

 

Aqui na Pro Rithmo somos especialistas em diagnósticos cardiológicos. Por isso, caso seu médico solicite exames para avaliar a saúde do seu coração, conte com a Pro Rithmo. Para agendar o seu, é só clicar no botão abaixo!

 

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Quais os efeitos da pressão alta na saúde cardiovascular? 

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A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, pode danificar silenciosamente seu corpo por anos antes que os sintomas se desenvolvam. 

 

A hipertensão descontrolada pode levar à incapacidade, má qualidade de vida ou até mesmo um infarto ou acidente vascular cerebral (AVC) fatal.

 

E apesar de tão danosa ao nosso corpo, ainda é altíssimo o número de brasileiros que sofrem com esta condição. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia apontam que 30% da população tem sua pressão arterial acima dos níveis normais.

 

O tratamento e as mudanças no estilo de vida podem ajudar a controlar sua pressão arterial para reduzir o risco de complicações com risco de vida.

 

No artigo abaixo, detalhamos as causas e consequências para a saúde cardiovascular da pressão alta. Vamos conferir?

 

O que causa a pressão alta (hipertensão arterial)?

Existem dois tipos de hipertensão arterial. A mais comum, chamada de hipertensão primária, não há causa identificável. 

 

Esse tipo de hipertensão tende a se desenvolver gradualmente ao longo de muitos anos, e pode estar até mesmo ligada ao processo natural de envelhecimento.

 

Já o segundo tipo é a hipertensão secundária, causada por uma condição subjacente. Esse tipo de pressão alta tende a aparecer repentinamente e causar pressão arterial mais alta do que a hipertensão primária. 

 

Várias condições e medicamentos podem levar à hipertensão secundária, incluindo:

 

  • Apneia obstrutiva do sono
  • Doença renal
  • Tumores da glândula adrenal
  • Problemas de tireoide
  • Certos problemas congênitos nos vasos sanguíneos
  • Medicamentos, como pílulas anticoncepcionais, remédios para resfriado, descongestionantes, analgésicos e alguns medicamentos prescritos
  • Drogas ilegais, como cocaína e anfetaminas

 

Leia também::: O que é medicina integrativa e como se aplica à saúde cardiovascular?

 

Danos às suas artérias

Artérias saudáveis ​​são flexíveis, fortes e elásticas. Seu revestimento interno é liso para que o sangue flua livremente, suprindo órgãos e tecidos vitais com nutrientes e oxigênio.

 

A hipertensão aumenta gradualmente a pressão do sangue que flui pelas artérias. Como resultado, você pode ter:

 

Artérias danificadas e estreitadas

A hipertensão pode danificar as células do revestimento interno das artérias. Mas quando as gorduras da sua dieta entram na corrente sanguínea, elas podem se acumular nas artérias danificadas. Eventualmente, as paredes das artérias tornam-se menos elásticas, limitando o fluxo sanguíneo em todo o corpo.

 

Aneurisma

Com o tempo, a pressão constante do sangue que se move através de uma artéria enfraquecida pode fazer com que uma seção de sua parede aumente e forme uma protuberância (aneurisma). 

 

Um aneurisma pode potencialmente romper e causar sangramento interno com risco de vida. Os aneurismas podem se formar em qualquer artéria, mas são mais comuns na aorta — a maior artéria do seu corpo.

 

Dano ao seu coração

A hipertensão arterial pode causar muitos problemas para o coração, incluindo:

 

Doença arterial coronária

As artérias estreitadas e danificadas pela hipertensão têm problemas para fornecer sangue ao coração. Por exemplo, quando o sangue não pode fluir livremente para o coração, você pode ter dor no peito (angina), ritmos cardíacos irregulares (arritmias) ou um infarto.

 

Coração aumentado

A hipertensão arterial força o coração a trabalhar mais para bombear sangue para o resto do corpo. Isso faz com que parte do seu coração (ventrículo esquerdo) engrosse. Dessa forma, um ventrículo esquerdo espessado aumenta o risco de infarto, insuficiência cardíaca e morte cardíaca súbita.

 

Insuficiência cardíaca

A saber, com o tempo a tensão no coração causada pela hipertensão pode fazer com que o músculo cardíaco enfraqueça e trabalhe com menos eficiência. Eventualmente, seu coração sobrecarregado começa a falhar. Os danos causados ​​por infartos aumentam esse problema.

 

Leia também::: Sintomas da má circulação que não devem ser ignorados

 

Diagnosticando a hipertensão arterial

Diagnosticar a hipertensão é tão simples quanto fazer uma leitura da pressão arterial. A maioria dos consultórios médicos verifica a pressão arterial como parte de uma consulta de rotina. 

 

Aliás, se sua pressão arterial estiver elevada, seu médico pode solicitar que você faça mais leituras ao longo de alguns dias ou semanas. Um diagnóstico de hipertensão raramente é dado após apenas uma leitura.

 

Seu médico precisa ver evidências de um problema sustentado. Isso porque seu ambiente pode contribuir para o aumento da pressão arterial, como o estresse que você pode sentir por estar no consultório médico. Além disso, os níveis de pressão arterial mudam ao longo do dia.

 

Mas se sua pressão arterial permanecer alta, seu médico provavelmente realizará mais testes para descartar condições subjacentes. Esses testes podem incluir:

 

  • triagem de colesterol e outros exames de sangue
  • teste da atividade elétrica do seu coração com um eletrocardiograma (ECG, às vezes chamado de ECG)
  • ultrassom do seu coração ou rins
  • Exame MAPA, para monitorar sua pressão arterial durante um período de 24 horas 

 

Esses testes podem ajudar seu médico a identificar quaisquer problemas secundários que causem sua hipertensão arterial. Eles também podem observar os efeitos que a pressão alta pode ter nos seus órgãos.

 

Afinal, durante esse período, seu médico pode começar a tratar sua hipertensão. O tratamento precoce pode reduzir o risco de danos duradouros.

 

Faça exames regulares

Como forma de evitar a hipertensão arterial você deve adotar um estilo de vida mais saudável. Para isso dê sempre preferência a uma alimentação balanceada e com baixos níveis de sódio.

 

Mas também é importante praticar atividades físicas regulares, ter boas noites de sono e procurar evitar o estresse — que também pode contribuir para a elevação da sua pressão arterial.

 

E por fim, realize exames médicos regulares, como forma de avaliar sua condição cardiológica de modo geral. Dessa forma, a detecção precoce da hipertensão arterial permite que ela possa ser tratada mais facilmente, em alguns casos apenas com mudanças no estilo de vida.

 

Por fim, esperamos que tenham compreendido os efeitos da pressão alta na saúde cardiovascular e, para mais dicas e informações, siga também nosso canal do Youtube!

O que é medicina integrativa e como se aplica à saúde cardiovascular?

o que e a medicina integrativa na cardiologia

A medicina integrativa é uma área que ganha cada vez mais espaço nos consultórios. Ao invés de apenas tratar a doença, ela tem como premissa conhecer o paciente e procurar entender as causas da enfermidade.

 

A medicina integrativa é uma abordagem holística, e que considera os hábitos de vida do paciente. Nela, o médico trabalha para tratar a pessoa como um todo, e não apenas a doença. 

 

A mente, o corpo e a alma de um paciente são levados em consideração para promover a cura e o bem-estar. E para isso, usa uma combinação de práticas modernas de diagnóstico, aliada ao saber ouvir tudo o que o paciente tem a dizer.

 

Nessa linha, entra também a cardiologia integrativa, que segue os mesmos conceitos, e que é de fundamental importância à saúde cardiovascular. Para explicar melhor sobre esse tema, preparamos o artigo a seguir.

 

O que é a medicina integrativa?

A medicina integrativa é uma filosofia de saúde com foco no atendimento individual ao paciente. Ela combina o melhor da medicina moderna com a medicina e terapias complementares baseadas em evidências.

 

Essa abordagem também reafirma a importância da relação entre o médico e o paciente, ao concentrar-se na pessoa como um todo. 

 

Ela se baseia em evidências e faz uso de todas as abordagens terapêuticas, profissionais de saúde e disciplinas adequadas para alcançar a saúde e a cura ideais.

 

Por exemplo, durante a consulta, a medicina integrativa considera o bem-estar físico, psicológico, social e espiritual da pessoa. E tudo com o objetivo de utilizar os tratamentos disponíveis mais adequados, seguros e baseados em evidências.

 

Ou seja, ela é orientada para a cura do paciente e não apenas para tratar os sintomas com medicamentos que suprimem a expressão do processo da doença no corpo.

 

Leia também::: 7 passos para fortalecer a saúde do coração

 

Como se aplica à saúde cardiovascular?

Na cardiologia integrativa os conceitos são os mesmos da medicina integrativa: olhar o paciente como um todo e de que forma seu estilo de vida influenciou em sua doença.

 

Ou seja, mais que tratar uma doença cardiovascular, é analisar quais motivos levaram o paciente a desenvolvê-la.

 

Nesse sentido, se unem nessa abordagem áreas como nutrição, exercício, cardiologia metabólica, psiconeuroendocrinologia.

 

A nutrição se concentra na primazia dos alimentos como medicamentos para manter a saúde do coração

 

Os exercícios ajudam a manter a saúde cardíaca e se incorporam a um programa de saúde cardíaca bem-sucedido.

 

Além disso, a cardiologia metabólica descreve como as intervenções bioquímicas com suplementos nutricionais podem promover a produção de energia no coração. 

 

Por exemplo, o papel da coenzima Q 10, 1-carnitina, d-ribose e magnésio para suporte da função cardíaca sistólica e diastólica foi destaque recentemente.

 

Por fim, a psiconeuroendocrinologia analisa as mudanças de perspectiva, de um ponto de vista separatista para um unificador, no que se refere à interpretação das funções biológicas do corpo.

 

Leia também::: Sintomas da má circulação que não devem ser ignorados

Ganho de saúde em longo prazo

Um conceito cada vez mais usado é que de saúde não é apenas a ausência de doenças. Ter saúde é uma melhor qualidade de vida, hábitos saudáveis e bem-estar físico e mental.

 

Mas é tudo isso que a medicina integrativa busca, e que também se aplica à saúde cardiovascular. Mais que tratar a consequência de uma doença, é fundamental evitar que ela venha a ocorrer.

 

Portanto, por meio de uma abordagem integrativa, e considerando cada paciente como único, os resultados de curto, médio e longo prazo são muito superiores.

 

Esperamos que tenha gostado do artigo sobre medicina integrativa e seus impactos na saúde cardiovascular. E para seguir recebendo dicas e informações, nos siga nas redes sociais. Estamos no Facebook e Instagram.

 

7 passos para fortalecer a saúde do coração

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Cuidar da saúde do coração é uma tarefa que deve ser praticada diariamente. A boa notícia é que esse processo pode ser feito de forma simples, adicionando novos hábitos ao seu estilo de vida.

 

Infelizmente, a morte por doenças cardíacas é um sério problema em nossa sociedade. Por exemplo, somente até junho deste ano, cerca de 185 mil brasileiros morreram em decorrência de doenças cardíacas, conforme o Cardiômetro, mantido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

 

São mais de 1.100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que as todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções incluindo a AIDS.

 

Por isso, seguir alguns passos para fortalecer a saúde do coração pode ser uma boa alternativa para você que deseja viver mais. Abaixo, separamos algumas dicas que você pode seguir facilmente. Confira!

 

#1. Procure alimentos saudáveis

A primeira dica é uma alimentação saudável. Afinal de contas, você não pode ignorar o papel que ela desempenha na saúde do seu coração. 

 

Isso não significa que você tem que abandonar totalmente os alimentos que ama apenas porque podem ser considerados “não saudáveis”. Mas deve limitá-los ao máximo, além de certificar-se de incluir muitos nutrientes adequados também.

 

Uma alimentação saudável pode ajudá-lo a controlar alguns dos fatores de risco — como obesidade e colesterol alto — que podem levar a doenças cardíacas. 

 

Uma dieta centrada em frutas, vegetais e proteínas magras como frango, peixe, grãos inteiros é uma boa base para uma alimentação saudável. Evite também o sal em excesso, alimentos ultraprocessados, em conserva ou refrigerantes “zero”. 

 

O uso de nozes ou castanhas em pequena quantidade também pode ser feito. Muitas pessoas têm o hábito de beber vinho, e já foi comprovado que a utilização de uma taça ao dia de vinho tinto pode trazer bons resultados a saúde cardíaca. 

 

#2. Faça atividades físicas 

Quando a maioria das pessoas pensa em exercícios, pulamos para uma mentalidade de tudo ou nada. Mas não precisa ser assim: você pode começar aos poucos quando se trata de mover o corpo. 

 

Essa recomendação não significa que você deve começar a treinar para uma maratona, porém pode dedicar alguns minutos de seu dia para prevenir doenças do coração e melhorar muito o restante de seu dia.

 

O ideal é que possamos praticar ao menos 30 minutos ao dia, cinco vezes por semana, atividade aeróbica moderada (caminhada rápida, dança, andar de bicicleta ou até mesmo jardinagem). Ou 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa (correr, pular corda, andar de bicicleta a mais de 15 quilômetros por hora) a cada semana. 

 

Experimente incorporar uma caminhada noturno à sua rotina, substituir o elevador pelas escadas, entre outras coisas que pode mudar no seu dia a dia. 

 

Uma das grandes dúvidas é sobre qual o horário mais apropriado. A resposta é simples: aquele que melhor se encaixa em sua agenda, de manhã, à tarde ou à noite. Todos os horários são bons, desde que a atividade física seja realizada. 

 

O exercício não deve ser sentido como uma punição. Por isso é fundamental fazer movimentos de que você goste, seja ioga, ciclismo, futebol ou dança. Isso faz você ficar mais comprometido com a atividade física. 

 

#3. Durma melhor

A falta de sono pode aumentar o risco de problemas cardíacos, segundo pesquisas. Ouça seu corpo. Certifique-se de descansar o suficiente, mesmo que isso signifique uma soneca rápida durante o dia.

 

Mas a coisa mais importante que você pode fazer a esse respeito é dormir de sete a oito horas por noite. 

 

Prepare-se para isso relaxando pelo menos 30 minutos antes de dormir, reduzindo o uso de telas e tornando o seu quarto o espaço mais tranquilo e escuro possível.

 

Ou seja, isso favorece seu ciclo circadiano, que é o responsável em controlar seu sono e que o fará despertar com vigor pela manhã.

 

#4. Evite o estresse

O alívio do estresse é a chave para manter o coração saudável. Claro, é mais fácil falar do que fazer em uma pandemia.

 

Tente reservar uma pequena parte do seu dia para algumas atividades relaxantes. Mas antes de iniciar, bloqueie notícias, e-mails e mensagens de WhatsApp de trabalho, ou qualquer outra coisa que possa aumentar sua pressão arterial. 

 

Por exemplo, use esse tempo para fazer uma arte criativa, ler um livro, ligar para seus amigos, olhar para animais de estimação, meditar ou praticar yoga — seja o que for e que lhe traga uma sensação de diversão e relaxamento.

 

#5. Perca peso

O peso é um indicador da saúde geral. E pessoas obesas ou com sobrepeso tendem a ter um risco maior de doenças cardiovasculares. 

 

Mas, isso não significa que você deve entrar em uma dieta maluca e realizar muita atividade física para perder 10, 30 quilos de uma hora para outra.

 

Estabeleça metas, como perder três quilos por mês, e se dedique a isso. Afinal de contas, uma grande perda de peso nem sempre é necessária para obter bons saudáveis ​​para o coração. 

 

Mesmo pequenas mudanças têm um impacto enorme em sua saúde. Por exemplo, perder 2,5 quilos terá uma diferença notável na pressão arterial, colesterol e diabetes.

 

#6. Pare de fumar

Fumar não é um hábito fácil de parar, mas é vital tentar — especialmente porque fumar aumenta o risco de doenças cardíacas e derrames.

 

Além disso, parar de fumar melhora imensamente a saúde de uma pessoa, não apenas em termos de risco de doenças cardíacas, mas também de câncer e doenças pulmonares.

 

#7. Faça exames de saúde regulares

A hipertensão e o colesterol elevados podem danificar o coração e os vasos sanguíneos. Mas, sem testá-los, você provavelmente não saberá se tem essas condições. 

 

O rastreio regular pode dizer-lhe quais são os seus números e se necessita de tomar medidas. Entre o que se monitora, estão:

 

Pressão sanguínea

Sua pressão arterial deve ser medida com frequência para verificar a eventual presença hipertensão arterial (“pressão alta”). A saber, é muito frequente que pessoas não sabem que sua pressão é elevada, o que é fator de risco para doenças cardíacas e derrame.

 

Níveis de colesterol

O colesterol é um tipo de gordura que pode depositar-se nas artérias e diminuir a quantidade de sangue que passa por elas. Por isso, se recomenda que os adultos geralmente tenham seu colesterol medido pelo menos uma vez a cada quatro a seis anos. 

 

A triagem de colesterol geralmente começa aos 20 anos, embora testes anteriores possam acontecer se você tiver outros fatores de risco, como histórico familiar de doença cardíaca de início precoce ou mesmo outras doenças.

 

Diabetes 

O diabetes (níveis elevados de açúcar no sangue) é um fator de risco para doenças cardíacas e diversas outras alterações em seu organismo. Pode ser uma doença severa se não diagnosticada e tratada adequadamente.

 

Se você ou alguém em sua família próxima tenham diabetes ou fatores de risco, como excesso de peso, seu médico pode recomendar um exame precoce. Usualmente se faz a avaliação de rotina, principalmente se você tem mais de 40 anos. 

 

Cuide da saúde do coração

Caso você esteja pensando em praticar esportes para competição ou em níveis elevados de performance, a avaliação cardíaca é fundamental para detectar eventuais riscos.

 

Mudanças no estilo de vida são a chave para uma vida saudável e feliz. Pode ser difícil dar pequenos passos, mas como listamos acima, eles são necessários. 

 

Mas se você tem alguma condição como colesterol alto, pressão alta ou diabetes, seu médico pode prescrever medicamentos e recomendar mudanças no estilo de vida. Certifique-se de tomar seus medicamentos conforme prescrito pelo médico e seguir um plano de estilo de vida saudável.

 

Esperamos que os passos que listamos acima para fortalecer a saúde do coração lhe sejam úteis. E caso queira receber mais dicas e informações, nos siga nas redes sociais. A Pro Rithmo está no Facebook, Instagram e Youtube.

Como calcular a frequência cardíaca?

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Saber como calcular a frequência cardíaca é uma maneira fácil de avaliar sua saúde. Ela fornece um instantâneo em tempo real da função do músculo cardíaco. 

 

Para a maioria dos adultos, a frequência cardíaca normal em repouso — o número de batimentos cardíacos por minuto em repouso – varia de 60 a 100 batimentos por minuto. 

 

Porém, a frequência cardíaca normal pode variar de pessoa para pessoa. No entanto, uma frequência cardíaca em repouso excepcionalmente alta ou baixa pode ser um sinal de problema.

 

No artigo abaixo explicamos mais sobre o tema e o que você precisa para saber calcular a frequência cardíaca. Confira!

O que é uma frequência cardíaca considerada normal?

A frequência cardíaca normal para adultos é considerada normal de 60 a 100 batimentos por minuto (bpm). Por exemplo, uma frequência cardíaca inferior a 60 batimentos por minuto é considerada bradicardia (“coração lento”). Por sua vez, uma frequência superior a 100 batimentos por minuto é denominada taquicardia (“coração acelerado”). 

 

Em repouso, o ideal é que sua frequência cardíaca seja de 50 a 70 batimentos por minuto. Independentemente do que seja considerado normal, é importante reconhecer que uma frequência cardíaca saudável varia de acordo com a situação.

 

Aliás, entre pessoas saudáveis, uma frequência cardíaca mais lenta pode ser devida a estar fisicamente apto, a um medicamento ou a padrões de sono. No entanto, quando os batimentos estão mais lentos pode indicar um sinal de doença, incluindo infarto ou outra doença cardíaca, certas infecções, níveis elevados de potássio no sangue ou tireoide subativa.

 

Por outro lado, uma taxa rápida em pessoas saudáveis ​​pode ser porque estão se exercitando, nervosas ou excitadas, usando um estimulante ou estão grávidas. 

 

As condições de saúde associadas a uma frequência cardíaca acelerada incluem a maioria das infecções ou praticamente qualquer causa de febre, problemas cardíacos, certos medicamentos, níveis baixos de potássio no sangue, glândula tireoide hiperativa ou muitos medicamentos para a tireoide, anemia ou asma ou outro problema respiratório.

 

Ao monitorar sua frequência cardíaca, você pode ajudar a rastrear tendências e padrões que são pessoais para você.

 

Como calcular a frequência cardíaca?

Por exemplo, é útil poder verificar sua própria frequência cardíaca para verificar sua saúde geral, durante os exercícios ou se sentir sintomas como tontura. Existem várias maneiras de verificar seu pulso. Aqui estão alguns dos métodos mais comuns:

 

Pulso radial

Para verificar seu pulso usando este método, você encontrará a artéria radial.

 

  • Coloque o indicador e os dedos médios na parte interna do pulso oposto, logo abaixo do polegar.
  • Não use o polegar para verificar o pulso, pois a artéria do polegar pode dificultar a contagem precisa.
  • Depois de sentir seu pulso, conte quantas batidas você sente em 15 segundos.
  • Multiplique esse número por 4 para obter sua frequência cardíaca. Por exemplo, 20 batimentos em 15 segundos equivalem a uma frequência cardíaca de 80 batimentos por minuto (bpm).

 

Pulso carotídeo

Para verificar seu pulso usando este método, você encontrará a artéria carótida.

 

  • Coloque o indicador e os dedos médios na lateral da traqueia, logo abaixo da mandíbula. Você pode precisar mexer os dedos até sentir facilmente o coração batendo.
  • Conte os pulsos que você sente por 15 segundos.
  • Multiplique esse número por 4 para obter sua frequência cardíaca.

 

Pulso braquial

Outro local para verificar seu pulso é a artéria braquial. Este método é usado mais comumente em crianças pequenas.

 

  • Vire o braço de forma que fique ligeiramente dobrado e a parte interna do braço voltada para o teto.
  • Coloque os dedos indicador e médio ao longo da lateral do braço, entre a curva do cotovelo na parte superior e a parte pontiaguda do osso do cotovelo na parte inferior. Em seguida, mova os dedos dois centímetros acima do braço. Você pode ter que pressionar com bastante firmeza para sentir seu pulso.
  • Depois de sentir o pulso, conte quantas batidas ocorrem em 15 segundos.
  • Por fim, multiplique esse número por 4 para obter sua frequência cardíaca.

 

Uso da tecnologia

Nos dias atuais, há alguns dispositivos “vestíveis” que auxiliam no monitoramento cardíaco. Em especial estão os smartwatches, que são aqueles relógios inteligentes que viraram tendência.

 

Mas a grande maioria deles conta com sensores que fazem a medição do batimento cardíaco e já informam no próprio relógio e também geram gráficos no seu celular. Porém, vale lembrar que eles não são precisos, mas podem servir de base para um controle de longo tempo.

 

Quando ver um médico

Mas quando sentir que seus batimentos cardíacos estão muito abaixo do considerado normal, ou que seu coração está acelerado por um longo período e sem motivo aparente, procure um médico.

 

A saber, ele poderá fazer alguns exames para verificar a saúde do seu coração e detectar eventuais problemas que você possa ter. Dessa forma, é possível evitar doenças maiores que podem causar um infarto ou mesmo levar o paciente à morte.

 

Esperamos que o artigo sobre como calcular a frequência cardíaca tenha sido útil. E para mais dicas e informações, nos siga nas redes sociais. Estamos no Facebook e Instagram.

 

Quem tem coração precisa saber: fatos sobre Infarto

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Conhecer fatos sobre o infarto é a melhor forma de preveni-lo ou reconhecê-lo. Afinal, ele pode variar entre uma forte dor no peito, ou indicações menos óbvias, como suor, náusea, ou fadiga.

 

Nosso coração pode estar seriamente doente e não percebemos. Sensações como dor no peito, suor excessivo, cansaço durante esforços,  dor nos braços dentre várias outras podem ser de origem cardíaca.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, mais de mil mortes por dia são causadas por doenças do coração, sendo aproximadamente metade por Infarto. 

 

E segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o infarto agudo do miocárdio mata 15 milhões de pessoas no mundo por ano. 

 

Nesse sentido, conhecer sintomas e fatos sobre infarto é um passo importante para quem deseja prevenir esse tipo de problema tão sério. Para isso, preparamos o material abaixo com algumas informações que consideramos úteis para você. Confira!

O que causa o infarto?

Um infarto geralmente ocorre quando uma pequena placa de gordura se rompe em uma das artérias (coronárias)  que leva sangue para o funcionamento do coração.  A ruptura causa a inflamação e o bloqueio na passagem de sangue.  

 

O músculo cardíaco que recebe sangue e oxigênio pela artéria doente  sente imediatamente a falta e inicia a isquemia (falta de oxigênio), o que normalmente causa dor no peito (angina) ou outros sintomas alarmantes. 

 

A menos que o bloqueio seja aliviado em poucas horas, o músculo doente do coração deixa de funcionar. É a morte de uma parte do músculo cardíaco que constitui um infarto.

 

Os sintomas causados ​​por uma artéria coronária bloqueada são frequentemente graves o suficiente para que a maioria das pessoas com esse problema procure ajuda médica rapidamente. No entanto, não é incomum que as pessoas sofram sem perceber os sintomas, que sugerem a consultar um médico.

Sintomas Clássicos

Não existe infarto típico, mas existem alguns sintomas que a maioria das pessoas experimenta. Entre elas, estão:

 

Dor no peito (angina)

A maioria dos homens e mulheres relata a dor no peito durante um infarto, embora a terminologia que eles usam varia e pode incluir uma sensação de plenitude, aperto, ou queima. Outros comparam a dor à sensação de um nó ou peso no peito.

 

Frequentemente, ele está focado no centro ou no lado esquerdo do tórax irradiando-se para o pescoço e braços. Os homens têm maior probabilidade do que as mulheres de descrever dores no peito e no braço esquerdo durante um infarto.

 

A angina quando passageira pode ser um sinal que o coração não está recebendo sangue suficiente e já é um sintoma importante e que merece cuidados. A dor também pode começar gradualmente e ir e vir, de repente ou simplesmente parecer uma dor surda e constante. 

 

É importante observar qualquer mudança no padrão de angina, e quando prolongada procurar atendimento, pois pode ter sérias consequências. 

 

Falta de ar

Durante um infarto, uma sensação de pressão no peito pode dificultar a respiração, ocorrendo mesmo em repouso.

 

Dor, rigidez ou dormência na parte superior do corpo

Outro sintoma clássico de infarto pode estar centrada em dor em um ou ambos os braços, costas, ombros, pescoço, mandíbula ou abdômen superior.

 

Tonturas ou desmaios (síncope)

A falta de sangue no músculo do coração causada pela isquemia ou infarto pode levar também ao surgimento de diversas alterações nos batimentos (arritmias). A complicação mais temida do Infarto é a parada cardíaca, causada por arritmias na parte inferior do coração (ventrículos).

 

Outros sintomas

Ele também pode causar alterações nos batimentos cardíacos, os deixando mais acelerados ou irregulares. 

 

Mulheres podem apresentar sintomas diferentes

Não existe um sintoma clássico de infarto, se a dor no peito é o sintoma mais frequente, nas mulheres pode também se manifestar como enjoos, falta de ar, cansaço maior que o usual ou um desconforto intenso no peito.

 

Isso ocorre porque seus sintomas geralmente são diferentes ou mais sutis do que os clássicos. 

 

Mas a utilização de pílula anticoncepcional, especialmente associada ao tabagismo aumenta muito o risco de obstrução nas artérias do coração. O hormônio feminino estrógeno é protetor do coração. Na  sua falta (menopausa) o risco de angina ou infarto aumenta muito.

 

Quando buscar ajudar médica?

Será que devo procurar um cardiologista cada vez que sentir uma dorzinha no peito ou falta de ar? Calma, é importante a avaliação inicial e o médico pode solicitar outros exames para conhecer a causa de seus sintomas.

 

O mesmo se aplica a sintomas mais brandos que não parecem ter outra causa, ou que parecem estranhos, ou provocam uma sensação de pânico ou ansiedade.

 

Porém, quando os sintomas forem acompanhados de falta de ar intensa, dor no peito forte ou frequente, ou ainda desmaios, procure auxilio via SAMU 

 

O infarto do miocárdio (músculo do coração)  é uma situação de risco que necessita tratamento imediato, mas principalmente pode ser evitado.

 

Portanto, esperamos que o artigo com fatos sobre o infarto lhe seja útil. E para seguir recebendo dicas e informações, nos siga nas redes sociais. Estamos no Facebook e Instagram.