7 passos para fortalecer a saúde do coração

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Cuidar da saúde do coração é uma tarefa que deve ser praticada diariamente. A boa notícia é que esse processo pode ser feito de forma simples, adicionando novos hábitos ao seu estilo de vida.

 

Infelizmente, a morte por doenças cardíacas é um sério problema em nossa sociedade. Por exemplo, somente até junho deste ano, cerca de 185 mil brasileiros morreram em decorrência de doenças cardíacas, conforme o Cardiômetro, mantido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

 

São mais de 1.100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 90 segundos. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que as todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções incluindo a AIDS.

 

Por isso, seguir alguns passos para fortalecer a saúde do coração pode ser uma boa alternativa para você que deseja viver mais. Abaixo, separamos algumas dicas que você pode seguir facilmente. Confira!

 

#1. Procure alimentos saudáveis

A primeira dica é uma alimentação saudável. Afinal de contas, você não pode ignorar o papel que ela desempenha na saúde do seu coração. 

 

Isso não significa que você tem que abandonar totalmente os alimentos que ama apenas porque podem ser considerados “não saudáveis”. Mas deve limitá-los ao máximo, além de certificar-se de incluir muitos nutrientes adequados também.

 

Uma alimentação saudável pode ajudá-lo a controlar alguns dos fatores de risco — como obesidade e colesterol alto — que podem levar a doenças cardíacas. 

 

Uma dieta centrada em frutas, vegetais e proteínas magras como frango, peixe, grãos inteiros é uma boa base para uma alimentação saudável. Evite também o sal em excesso, alimentos ultraprocessados, em conserva ou refrigerantes “zero”. 

 

O uso de nozes ou castanhas em pequena quantidade também pode ser feito. Muitas pessoas têm o hábito de beber vinho, e já foi comprovado que a utilização de uma taça ao dia de vinho tinto pode trazer bons resultados a saúde cardíaca. 

 

#2. Faça atividades físicas 

Quando a maioria das pessoas pensa em exercícios, pulamos para uma mentalidade de tudo ou nada. Mas não precisa ser assim: você pode começar aos poucos quando se trata de mover o corpo. 

 

Essa recomendação não significa que você deve começar a treinar para uma maratona, porém pode dedicar alguns minutos de seu dia para prevenir doenças do coração e melhorar muito o restante de seu dia.

 

O ideal é que possamos praticar ao menos 30 minutos ao dia, cinco vezes por semana, atividade aeróbica moderada (caminhada rápida, dança, andar de bicicleta ou até mesmo jardinagem). Ou 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa (correr, pular corda, andar de bicicleta a mais de 15 quilômetros por hora) a cada semana. 

 

Experimente incorporar uma caminhada noturno à sua rotina, substituir o elevador pelas escadas, entre outras coisas que pode mudar no seu dia a dia. 

 

Uma das grandes dúvidas é sobre qual o horário mais apropriado. A resposta é simples: aquele que melhor se encaixa em sua agenda, de manhã, à tarde ou à noite. Todos os horários são bons, desde que a atividade física seja realizada. 

 

O exercício não deve ser sentido como uma punição. Por isso é fundamental fazer movimentos de que você goste, seja ioga, ciclismo, futebol ou dança. Isso faz você ficar mais comprometido com a atividade física. 

 

#3. Durma melhor

A falta de sono pode aumentar o risco de problemas cardíacos, segundo pesquisas. Ouça seu corpo. Certifique-se de descansar o suficiente, mesmo que isso signifique uma soneca rápida durante o dia.

 

Mas a coisa mais importante que você pode fazer a esse respeito é dormir de sete a oito horas por noite. 

 

Prepare-se para isso relaxando pelo menos 30 minutos antes de dormir, reduzindo o uso de telas e tornando o seu quarto o espaço mais tranquilo e escuro possível.

 

Ou seja, isso favorece seu ciclo circadiano, que é o responsável em controlar seu sono e que o fará despertar com vigor pela manhã.

 

#4. Evite o estresse

O alívio do estresse é a chave para manter o coração saudável. Claro, é mais fácil falar do que fazer em uma pandemia.

 

Tente reservar uma pequena parte do seu dia para algumas atividades relaxantes. Mas antes de iniciar, bloqueie notícias, e-mails e mensagens de WhatsApp de trabalho, ou qualquer outra coisa que possa aumentar sua pressão arterial. 

 

Por exemplo, use esse tempo para fazer uma arte criativa, ler um livro, ligar para seus amigos, olhar para animais de estimação, meditar ou praticar yoga — seja o que for e que lhe traga uma sensação de diversão e relaxamento.

 

#5. Perca peso

O peso é um indicador da saúde geral. E pessoas obesas ou com sobrepeso tendem a ter um risco maior de doenças cardiovasculares. 

 

Mas, isso não significa que você deve entrar em uma dieta maluca e realizar muita atividade física para perder 10, 30 quilos de uma hora para outra.

 

Estabeleça metas, como perder três quilos por mês, e se dedique a isso. Afinal de contas, uma grande perda de peso nem sempre é necessária para obter bons saudáveis ​​para o coração. 

 

Mesmo pequenas mudanças têm um impacto enorme em sua saúde. Por exemplo, perder 2,5 quilos terá uma diferença notável na pressão arterial, colesterol e diabetes.

 

#6. Pare de fumar

Fumar não é um hábito fácil de parar, mas é vital tentar — especialmente porque fumar aumenta o risco de doenças cardíacas e derrames.

 

Além disso, parar de fumar melhora imensamente a saúde de uma pessoa, não apenas em termos de risco de doenças cardíacas, mas também de câncer e doenças pulmonares.

 

#7. Faça exames de saúde regulares

A hipertensão e o colesterol elevados podem danificar o coração e os vasos sanguíneos. Mas, sem testá-los, você provavelmente não saberá se tem essas condições. 

 

O rastreio regular pode dizer-lhe quais são os seus números e se necessita de tomar medidas. Entre o que se monitora, estão:

 

Pressão sanguínea

Sua pressão arterial deve ser medida com frequência para verificar a eventual presença hipertensão arterial (“pressão alta”). A saber, é muito frequente que pessoas não sabem que sua pressão é elevada, o que é fator de risco para doenças cardíacas e derrame.

 

Níveis de colesterol

O colesterol é um tipo de gordura que pode depositar-se nas artérias e diminuir a quantidade de sangue que passa por elas. Por isso, se recomenda que os adultos geralmente tenham seu colesterol medido pelo menos uma vez a cada quatro a seis anos. 

 

A triagem de colesterol geralmente começa aos 20 anos, embora testes anteriores possam acontecer se você tiver outros fatores de risco, como histórico familiar de doença cardíaca de início precoce ou mesmo outras doenças.

 

Diabetes 

O diabetes (níveis elevados de açúcar no sangue) é um fator de risco para doenças cardíacas e diversas outras alterações em seu organismo. Pode ser uma doença severa se não diagnosticada e tratada adequadamente.

 

Se você ou alguém em sua família próxima tenham diabetes ou fatores de risco, como excesso de peso, seu médico pode recomendar um exame precoce. Usualmente se faz a avaliação de rotina, principalmente se você tem mais de 40 anos. 

 

Cuide da saúde do coração

Caso você esteja pensando em praticar esportes para competição ou em níveis elevados de performance, a avaliação cardíaca é fundamental para detectar eventuais riscos.

 

Mudanças no estilo de vida são a chave para uma vida saudável e feliz. Pode ser difícil dar pequenos passos, mas como listamos acima, eles são necessários. 

 

Mas se você tem alguma condição como colesterol alto, pressão alta ou diabetes, seu médico pode prescrever medicamentos e recomendar mudanças no estilo de vida. Certifique-se de tomar seus medicamentos conforme prescrito pelo médico e seguir um plano de estilo de vida saudável.

 

Esperamos que os passos que listamos acima para fortalecer a saúde do coração lhe sejam úteis. E caso queira receber mais dicas e informações, nos siga nas redes sociais. A Pro Rithmo está no Facebook, Instagram e Youtube.

Sintomas de AVC que precisam ser levados a sério

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Quando uma pessoa está tendo um derrame, cada segundo conta. Por isso, conhecer os sintomas de AVC (Acidente Vascular Cerebral) pode ser a diferença entre a vida e a morte.

 

Um AVC é frequentemente descrito como um “derrame cerebral”. Parte do cérebro é privada do oxigênio e do suprimento de sangue de que precisa para funcionar, porque um vaso sanguíneo para uma parte do cérebro tem um coágulo (para de circular o sangue) ou se rompe.

 

Quanto mais tempo demorar para iniciar o tratamento)  mais danos cerebrais podem ocorrer.  Dessa forma, conhecer os sintomas de AVC podem contribuir para a busca pelo atendimento médico mais rapidamente.

 

Abaixo, separamos alguns sintomas que merecem atenção e devem ser levados a sério. Confira!

 

Os sintomas de AVC

Os sintomas de um AVC podem variar de paciente para paciente. Mas eles tendem a ter uma coisa em comum: eles iniciam de surpresa.

 

Em geral, os sintomas aparecem muito repentinamente. As pessoas ficam bem em um momento e, de repente, apresentam sintomas, como fraqueza, dormência, dificuldade para falar ou perda de visão. 

 

O AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é bloqueado ou um vaso sanguíneo no cérebro se rompe.

 

Sem sangue, as células cerebrais começam a morrer e as funções controladas por essa área do cérebro — como a fala ou o movimento muscular — são prejudicadas ou perdidas.

 

Os efeitos podem causar danos cerebrais permanentes e incapacidade, dependendo da gravidade do AVC e da rapidez com que o paciente consegue obter ajuda.

 

O paciente pode ter uma série de sintomas repentinos. Entre os que precisam ser levados à sério incluem:

 

Fraqueza 

Fraqueza ou dormência repentina nos braços, pernas ou rosto é um sinal típico de derrame, especialmente se for em apenas um lado do corpo. Se você sorri e se olha no espelho, pode notar que um lado do rosto fica caído. Se você tentar levantar os dois braços, poderá ter dificuldade em levantar um lado. Mas dependendo da gravidade, um AVC também pode levar à paralisia de um lado do corpo.

 

Confusão repentina

Um AVC pode causar confusão repentina. Por exemplo, se você estiver arrumando a casa,  digitando no computador ou conversando, poderá ter dificuldade para falar, pensar ou entender a fala repentinamente.

 

Mudanças na visão

Perda de visão ou dificuldade para enxergar em um ou ambos os olhos é outro dos sintomas de AVC. Você pode perder completamente a visão de repente ou ter visão turva ou dupla.

 

Perda de equilíbrio

Devido à fraqueza de um lado, você pode ter dificuldade para caminhar, perda de equilíbrio ou coordenação ou tontura.

 

Dor de cabeça intensa

Por exemplo, uma súbita dor de cabeça forte que não parece ser desencadeada por nada é outro sinal potencial de que você pode estar tendo um AVC. Muitas vezes, porém, os derrames são indolores, o que pode surpreender as pessoas.

 

Mas, isso não significa que você não está tendo um AVC. Se você está tendo sintomas descritos acima, precisa de cuidados médicos imediatamente. Para isso, acione o SAMU ou o serviço de emergência da sua cidade.

 

Sinais de alerta

Você também deve estar ciente de que os sinais de alerta podem durar apenas alguns minutos antes de desaparecerem. Esses breves episódios são ataques isquêmicos transitórios (AIT) ou “mini-derrames”. 

 

Eles ainda devem ser levados a sério, porque tendem a ser sinais de condições graves subjacentes.

 

Não é incomum que as pessoas que tiveram um AIT o ignorem porque não sabem o que foi. Mas as pessoas que têm sintomas de AIT estão definitivamente em maior risco de ter um AVC subsequente, e por isso precisam de avaliação.

 

Fatores de risco

Qualquer pessoa pode ter um AVC, mas algumas pessoas correm um risco maior. Por exemplo, saber que você tem um risco maior de derrame pode ajudar você, sua família e amigos a se preparar para o caso de você apresentar sintomas. Alguns desses fatores incluem:

 

  • história de acidente vascular cerebral ou infarto prévio
  • colesterol alto
  • pressão alta
  • doença cardíaca
  • diabetes
  • dieta não saudável
  • obesidade
  • uso de tabaco
  • sedentarismo
  • consumir muito álcool
  • história familiar
  • ter mais de 55 anos
  • as mulheres correm maior risco do que os homens

 

Alguns fatores de risco estão fora de seu controle, como sua idade e histórico familiar. Mas, a grande maioria podem ser modificados. Você pode  modificar ou até mesmo reduzir outros fatores de risco, porém, trabalhando com seu médico e fazendo mudanças no estilo de vida. 

 

Busque ajuda imediata

Como mencionado, caso perceba alguns sintomas de AVC, busque atendimento médico imediatamente.  Ligue para SAMU 191 e peça apoio de mais alguém. Esses minutos podem fazer toda a diferença a pessoa viver normalmente ou  ficar com algum tipo de dificuldade, como dificuldades de locomoção, fala ou até mesmo sua sobrevivência na sua condição de saúde.

 

Além disso, procure tratamento para quaisquer condições que possam aumentar o risco de acidente vascular cerebral. Ainda, adotar hábitos saudáveis, como praticar exercícios regularmente, reduzir a ingestão de álcool e manter uma dieta balanceada também pode ajudar a diminuir o risco.

 

Por isso, estar ciente dos fatores de risco e dos sintomas do AVC podem ajudar a melhorar sua perspectiva caso você tenha um acidente vascular cerebral. Espero que tenha gostado do artigo e, caso queira receber mais dicas e informações, nos siga nas redes sociais. Estamos no Facebook, Instagram e Youtube.

 

Como calcular a frequência cardíaca?

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Saber como calcular a frequência cardíaca é uma maneira fácil de avaliar sua saúde. Ela fornece um instantâneo em tempo real da função do músculo cardíaco. 

 

Para a maioria dos adultos, a frequência cardíaca normal em repouso — o número de batimentos cardíacos por minuto em repouso – varia de 60 a 100 batimentos por minuto. 

 

Porém, a frequência cardíaca normal pode variar de pessoa para pessoa. No entanto, uma frequência cardíaca em repouso excepcionalmente alta ou baixa pode ser um sinal de problema.

 

No artigo abaixo explicamos mais sobre o tema e o que você precisa para saber calcular a frequência cardíaca. Confira!

O que é uma frequência cardíaca considerada normal?

A frequência cardíaca normal para adultos é considerada normal de 60 a 100 batimentos por minuto (bpm). Por exemplo, uma frequência cardíaca inferior a 60 batimentos por minuto é considerada bradicardia (“coração lento”). Por sua vez, uma frequência superior a 100 batimentos por minuto é denominada taquicardia (“coração acelerado”). 

 

Em repouso, o ideal é que sua frequência cardíaca seja de 50 a 70 batimentos por minuto. Independentemente do que seja considerado normal, é importante reconhecer que uma frequência cardíaca saudável varia de acordo com a situação.

 

Aliás, entre pessoas saudáveis, uma frequência cardíaca mais lenta pode ser devida a estar fisicamente apto, a um medicamento ou a padrões de sono. No entanto, quando os batimentos estão mais lentos pode indicar um sinal de doença, incluindo infarto ou outra doença cardíaca, certas infecções, níveis elevados de potássio no sangue ou tireoide subativa.

 

Por outro lado, uma taxa rápida em pessoas saudáveis ​​pode ser porque estão se exercitando, nervosas ou excitadas, usando um estimulante ou estão grávidas. 

 

As condições de saúde associadas a uma frequência cardíaca acelerada incluem a maioria das infecções ou praticamente qualquer causa de febre, problemas cardíacos, certos medicamentos, níveis baixos de potássio no sangue, glândula tireoide hiperativa ou muitos medicamentos para a tireoide, anemia ou asma ou outro problema respiratório.

 

Ao monitorar sua frequência cardíaca, você pode ajudar a rastrear tendências e padrões que são pessoais para você.

 

Como calcular a frequência cardíaca?

Por exemplo, é útil poder verificar sua própria frequência cardíaca para verificar sua saúde geral, durante os exercícios ou se sentir sintomas como tontura. Existem várias maneiras de verificar seu pulso. Aqui estão alguns dos métodos mais comuns:

 

Pulso radial

Para verificar seu pulso usando este método, você encontrará a artéria radial.

 

  • Coloque o indicador e os dedos médios na parte interna do pulso oposto, logo abaixo do polegar.
  • Não use o polegar para verificar o pulso, pois a artéria do polegar pode dificultar a contagem precisa.
  • Depois de sentir seu pulso, conte quantas batidas você sente em 15 segundos.
  • Multiplique esse número por 4 para obter sua frequência cardíaca. Por exemplo, 20 batimentos em 15 segundos equivalem a uma frequência cardíaca de 80 batimentos por minuto (bpm).

 

Pulso carotídeo

Para verificar seu pulso usando este método, você encontrará a artéria carótida.

 

  • Coloque o indicador e os dedos médios na lateral da traqueia, logo abaixo da mandíbula. Você pode precisar mexer os dedos até sentir facilmente o coração batendo.
  • Conte os pulsos que você sente por 15 segundos.
  • Multiplique esse número por 4 para obter sua frequência cardíaca.

 

Pulso braquial

Outro local para verificar seu pulso é a artéria braquial. Este método é usado mais comumente em crianças pequenas.

 

  • Vire o braço de forma que fique ligeiramente dobrado e a parte interna do braço voltada para o teto.
  • Coloque os dedos indicador e médio ao longo da lateral do braço, entre a curva do cotovelo na parte superior e a parte pontiaguda do osso do cotovelo na parte inferior. Em seguida, mova os dedos dois centímetros acima do braço. Você pode ter que pressionar com bastante firmeza para sentir seu pulso.
  • Depois de sentir o pulso, conte quantas batidas ocorrem em 15 segundos.
  • Por fim, multiplique esse número por 4 para obter sua frequência cardíaca.

 

Uso da tecnologia

Nos dias atuais, há alguns dispositivos “vestíveis” que auxiliam no monitoramento cardíaco. Em especial estão os smartwatches, que são aqueles relógios inteligentes que viraram tendência.

 

Mas a grande maioria deles conta com sensores que fazem a medição do batimento cardíaco e já informam no próprio relógio e também geram gráficos no seu celular. Porém, vale lembrar que eles não são precisos, mas podem servir de base para um controle de longo tempo.

 

Quando ver um médico

Mas quando sentir que seus batimentos cardíacos estão muito abaixo do considerado normal, ou que seu coração está acelerado por um longo período e sem motivo aparente, procure um médico.

 

A saber, ele poderá fazer alguns exames para verificar a saúde do seu coração e detectar eventuais problemas que você possa ter. Dessa forma, é possível evitar doenças maiores que podem causar um infarto ou mesmo levar o paciente à morte.

 

Esperamos que o artigo sobre como calcular a frequência cardíaca tenha sido útil. E para mais dicas e informações, nos siga nas redes sociais. Estamos no Facebook e Instagram.

 

Quem tem coração precisa saber: fatos sobre Infarto

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Conhecer fatos sobre o infarto é a melhor forma de preveni-lo ou reconhecê-lo. Afinal, ele pode variar entre uma forte dor no peito, ou indicações menos óbvias, como suor, náusea, ou fadiga.

 

Nosso coração pode estar seriamente doente e não percebemos. Sensações como dor no peito, suor excessivo, cansaço durante esforços,  dor nos braços dentre várias outras podem ser de origem cardíaca.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, mais de mil mortes por dia são causadas por doenças do coração, sendo aproximadamente metade por Infarto. 

 

E segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o infarto agudo do miocárdio mata 15 milhões de pessoas no mundo por ano. 

 

Nesse sentido, conhecer sintomas e fatos sobre infarto é um passo importante para quem deseja prevenir esse tipo de problema tão sério. Para isso, preparamos o material abaixo com algumas informações que consideramos úteis para você. Confira!

O que causa o infarto?

Um infarto geralmente ocorre quando uma pequena placa de gordura se rompe em uma das artérias (coronárias)  que leva sangue para o funcionamento do coração.  A ruptura causa a inflamação e o bloqueio na passagem de sangue.  

 

O músculo cardíaco que recebe sangue e oxigênio pela artéria doente  sente imediatamente a falta e inicia a isquemia (falta de oxigênio), o que normalmente causa dor no peito (angina) ou outros sintomas alarmantes. 

 

A menos que o bloqueio seja aliviado em poucas horas, o músculo doente do coração deixa de funcionar. É a morte de uma parte do músculo cardíaco que constitui um infarto.

 

Os sintomas causados ​​por uma artéria coronária bloqueada são frequentemente graves o suficiente para que a maioria das pessoas com esse problema procure ajuda médica rapidamente. No entanto, não é incomum que as pessoas sofram sem perceber os sintomas, que sugerem a consultar um médico.

Sintomas Clássicos

Não existe infarto típico, mas existem alguns sintomas que a maioria das pessoas experimenta. Entre elas, estão:

 

Dor no peito (angina)

A maioria dos homens e mulheres relata a dor no peito durante um infarto, embora a terminologia que eles usam varia e pode incluir uma sensação de plenitude, aperto, ou queima. Outros comparam a dor à sensação de um nó ou peso no peito.

 

Frequentemente, ele está focado no centro ou no lado esquerdo do tórax irradiando-se para o pescoço e braços. Os homens têm maior probabilidade do que as mulheres de descrever dores no peito e no braço esquerdo durante um infarto.

 

A angina quando passageira pode ser um sinal que o coração não está recebendo sangue suficiente e já é um sintoma importante e que merece cuidados. A dor também pode começar gradualmente e ir e vir, de repente ou simplesmente parecer uma dor surda e constante. 

 

É importante observar qualquer mudança no padrão de angina, e quando prolongada procurar atendimento, pois pode ter sérias consequências. 

 

Falta de ar

Durante um infarto, uma sensação de pressão no peito pode dificultar a respiração, ocorrendo mesmo em repouso.

 

Dor, rigidez ou dormência na parte superior do corpo

Outro sintoma clássico de infarto pode estar centrada em dor em um ou ambos os braços, costas, ombros, pescoço, mandíbula ou abdômen superior.

 

Tonturas ou desmaios (síncope)

A falta de sangue no músculo do coração causada pela isquemia ou infarto pode levar também ao surgimento de diversas alterações nos batimentos (arritmias). A complicação mais temida do Infarto é a parada cardíaca, causada por arritmias na parte inferior do coração (ventrículos).

 

Outros sintomas

Ele também pode causar alterações nos batimentos cardíacos, os deixando mais acelerados ou irregulares. 

 

Mulheres podem apresentar sintomas diferentes

Não existe um sintoma clássico de infarto, se a dor no peito é o sintoma mais frequente, nas mulheres pode também se manifestar como enjoos, falta de ar, cansaço maior que o usual ou um desconforto intenso no peito.

 

Isso ocorre porque seus sintomas geralmente são diferentes ou mais sutis do que os clássicos. 

 

Mas a utilização de pílula anticoncepcional, especialmente associada ao tabagismo aumenta muito o risco de obstrução nas artérias do coração. O hormônio feminino estrógeno é protetor do coração. Na  sua falta (menopausa) o risco de angina ou infarto aumenta muito.

 

Quando buscar ajudar médica?

Será que devo procurar um cardiologista cada vez que sentir uma dorzinha no peito ou falta de ar? Calma, é importante a avaliação inicial e o médico pode solicitar outros exames para conhecer a causa de seus sintomas.

 

O mesmo se aplica a sintomas mais brandos que não parecem ter outra causa, ou que parecem estranhos, ou provocam uma sensação de pânico ou ansiedade.

 

Porém, quando os sintomas forem acompanhados de falta de ar intensa, dor no peito forte ou frequente, ou ainda desmaios, procure auxilio via SAMU 

 

O infarto do miocárdio (músculo do coração)  é uma situação de risco que necessita tratamento imediato, mas principalmente pode ser evitado.

 

Portanto, esperamos que o artigo com fatos sobre o infarto lhe seja útil. E para seguir recebendo dicas e informações, nos siga nas redes sociais. Estamos no Facebook e Instagram.